segunda-feira, 31 de maio de 2010

A CURA DE NAAMÃ E SUAS CONSEQUÊNCIAS !!!




INTRODUÇÃO – Em Naamã temos um homem no seu apogeu: acompanhado de glórias, sucesso, muito respeitado por todos, vitorioso nas batalhas, capitão e comandante do exército do rei da Síria, de quem se deveria esperar muita saúde e energia. Mas a Bíblia diz que ele era leproso. Que contraste! Que problema! Que dor. Que vergonha! Aos olhos dos homens vantajosos e vitoriosos, mas aos olhos da introspecção e de Deus, um derrotado e condenado à morte. Na Bíblia, a lepra sempre foi tida como coisa letal ou mortal, simbolizando o pecado. É verdade que hoje há tratamento para a lepra mas não para o pecado, senão no sangue de Cristo.


A cura de Naamã :
1. O EXPEDIENTE DE UMA MENINA ISRAELITA QUE O SERVIA :
“E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. Então foi Naamã e notificou ao seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel.” (II Rs. 5:2-4). O que uma menina israelita, escrava e de menor poderia fazer para curar ao seu Senhor? O que uma estrangeira pode fazer por nós? O que uma doméstica pode fazer pelo patrão, a não ser serví-lo e comer da sobra da mesa e depois que todos comerem? Não é assim em nosso País? Mas Deus tem seus métodos e seus tratamentos. Usa as coisas que não são para confundir as que são. Usas coisas desprezíveis para confundir as poderosas. “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;” (I Co. 1:27, 28). O rei não ridicularizou a menina, antes buscou fazer o que ele dissera. Conheço história de muitas pessoas importantes que são evangelizadas por pessoas serventes.
2. NAAMÃ PREPARA UMA GRANDE COMITIVA PARA IR AO PROFETA :
“Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra. E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim.” (II Rs. 5:5-7). Naamã levou consigo uma carta do rei da Síria para o rei de Israel, o que era de esperar, mas isto deu o que falar. Levou também muito ouro e muita prata, muitas vestes reais além da comitiva oficial. Foram 160 quilômetros para chegar à Samaria. Ao chegar foi surpreendido com a postura do homem de Deus, quando lhe diz: Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. Porém, Naamã muito se indignou, e se foi, dizendo: Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do SENHOR seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso. Não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com indignação. Então chegaram-se a ele os seus servos, e lhe falaram, e disseram: Meu pai, se o profeta te dissesse alguma grande coisa, porventura não a farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado. (II Rs. 5:10-13). PARA QUE SETE MERGULHOS? POR QUE TERIA QUE SER NO RIO JORDÃO? POR QUE ELISEU O RECEBEU DE MANEIRA TÃO SIMPLÓRIA?
Naamã precisava de despir-se de algumas coisas como :
a) Presunção ou prepotência – Como isto tem impedido de “grandes” homens de serem curados! Por detrás da farda, estrelas, gemas etc. pode estar um orgulho letal;
b) Racionalismo -
Naamã tentou racionalizar as coisas dizendo que esperava outro comportamento do profeta de Deus e até mesmo, água por água, em Damasco havia rios mais limpos que o Jordão. O racionalismo pode impedir muitos de chegarem ao simples, humilde, Cordeiro de Deus, Jesus Cristo;
c) Sua tradição religiosa -
Tudo até então era feito a moda dele. Dr. Donald Grey Barhouse costumava dizer: “Todos têm o privilégio de ir para o céu à maneira de Deus ou ir para o inferno à sua própria maneira”.
d) Diplomacia -
Naamã foi com estilo diplomático e com relações próprias esquecendo-se de que Deus não olha para as nossas honras e glórias, nossos status e méritos, nossas medalhas e parâmetros (I Pd. 5:6).
e) Cólera ou indignação -
Este mal é coisa inerente ao ser humano. Mas chega o momento quando Deus manda espelir ou botar para fora, despir-se dele ou alijá-lo da mente e do coração. Aos que buscam ao Senhor está o dever de fazê-lo com humildade e tremor e ao recebê-Lo deixar tudo no altar ou do lado de fora.
f) Pecado -
A lepra era por si só um mal. Pior, símbolo de um mal hereditário – o pecado. Naamã precisa deixar o pecado o que é doloroso para muitos. D. L. Moody disse: “Naamã perdeu a calma, perdeu o orgullho, perdeu a fama, perdeu a lepra e confessou-se ao Senhor (v. 15), recebendo o que dinheiro ou ouro algum pode comprar – a graça de Deus.
g) Como sétima coisa -
Naamã mergulhou para nunca mais necessitar de mergulhar outra vez. É o mergulho do arrependimento e fé. É o mergulho da conversão. É o mergulho que resolve – libertação para sempre e sempre NAAMÃ VIU-SE LIMPO, SARADO E QUIS FAZER OFERTA AO PROFETA, AO QUE OUVIU DO PROFETA “Porém ele disse: Vive o SENHOR, em cuja presença estou, que não a aceitarei. E instou com ele para que a aceitasse, mas ele recusou. E disse Naamã: Se não queres, dê-se a este teu servo uma carga de terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao SENHOR.” (II Rs. 5:16-17).
Conclusão: (Hb. 11:6).

sábado, 29 de maio de 2010

OS TRÊS TEMPOS DO REINO DE DEUS !!!



O Reino de Deus é Espiritual e Físico ==> Mt 6:9-13
Versículo para Memorizar: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”( Mt 6:10).
No assunto de Escatologia, existem três interpretações básicas. Amilenarismo, Pré-milenarismo e Pós-milenarismo. Essas interpretações são resumidas assim:
Amilenarismo é a crença em que a passagem de Apocalipse 20:1-7, quando usada a expressão “mil anos” seis vezes, nenhuma vez refere-se literalmente à passagem de tempo de mil anos cronológicos, mas quer apontar a um tempo indeterminado. Cristo já está com Seu povo como estará com eles eternamente.
Essa posição também nega que haja duas ressurreições – uma dos salvos e uma dos não-salvos, mas para apenas uma ressurreição geral seguida por um julgamento geral.
Os amilenaristas visam as profecias do Antigo Testamento concernente à Israel e aplicam-nas à Igreja no Novo Testamento. O trono de Davi é o céu.
Pós-milenarismo é a crença em que a passagem de Apocalipse 20:1-7 determina que o mundo todo será evangelizado e convertido, fazendo um tempo milenar de paz e justiça, no fim do qual Jesus Cristo voltará. O mundo progressivamente melhorará antes da Vinda de Cristo.
Daniel Whitby (1638-1726) é considerado a fonte inicial deste ensino. Hoje existem grupos querendo popularizar estes ensinos e são chamados Reconstrucionistas.
Pré-milenarismo é a crença que toma a passagem de Apocalipse 20:1-7, quando usada a expressão “mil anos”, de onde vem a crença geral de milenarismo, como referindo-se sempre à passagem de mil anos cronológicos. Jesus Cristo voltará em pessoa à terra firme antes deste tempo de mil anos cronológicos para reinar fisicamente com Seu povo ressurreto.
Para os pré-milenaristas as profecias no Antigo e Novo Testamento são interpretadas literalmente admitindo ensinos simbólicos quando o contexto pede tal interpretação.
Como qualquer resumo, este também não pode dizer tudo sobre essas crenças, mas creio que são verdadeiros no pouco que descrevi destas três interpretações.
Desde que o Reino de Deus concerne tudo que tem a ver com Cristo, especialmente o Seu relacionamento com o Seu Povo como Senhor, Salvador, Sacerdote e Rei, por necessidade tal Reino é assunto do passado, no presente e no futuro e é tanto espiritual como físico.


Os Três Tempos do Reino de Deus :
1)O Reino de Deus É Passado ==> Mt 11:11-15 relata Jesus testemunhando sobre a pessoa e ministério de João o Batista. Jesus destaca que aquilo que todos os profetas e a lei vagamente profetizaram por símbolos, João claramente, sem rodeios, sem desculpas declara abertamente. Portanto, “não apareceu alguém maior do que João o Batista” (v. 11). João foi maior no sentido de clareza de expressão, mas ele não foi o primeiro a falar de Cristo. De Cristo, “todos os profetas e a lei profetizaram” (v. 13).
Se Cristo foi profetizado anteriormente pelos profetas (I Pe 1:10-12) e foi buscado pelos patriarcas, pelos juízes, e pelos sacerdotes fiéis do Antigo Testamento (Hb 11:13, 32-40) o Reino de Deus seria uma realidade de alguma forma antes do Novo Testamento. Portanto o Reino de Deus é passado, ou melhor, antes do Novo Testamento.
2)O Reino de Deus É Presente ==>Mt 11:11-15. Jesus testemunhando sobre a diferença de João o Batista dos que precederam a João, Ele explica que o Reino de Deus não estava sendo buscado somente com grande esforços por muitos, mas que muitos estavam apoderando-se dele naquele tempo. Esse maior desejo dos famintos que não desistiram até conseguirem obtê-lo era “desde os dias de João o Batista até agora” (v.12). Este período é conhecido como a era do Novo Testamento e Jesus ensina que neste mesmo tempo, o Reino de Deus existia.
Noutra ocasião Jesus confrontava com os fariseus pois negavam que Ele era de Deus. Porém, Jesus raciocinou com eles que não poderia ter nada além de Deus atuando nEle pois Satanás não expulsaria a si mesmo. Portanto, Jesus enfatiza que se Ele expulsava os demônios pelo Espírito Santo, o Reino de Deus é “chegado” a eles (Mt 12:22-30). Desde que Jesus operava com o Espírito Santo sem medida Jesus ensina-lhes que o Reino de Deus era naquele tempo uma realidade. O Reino de Deus é da era neotestamentária, como nós somos.
3)O Reino de Deus É Futuro ==> Mt 6:10, “Venha o Teu reino...” Jesus, outra vez ensinando aos Seus discípulos, e desta vez sobre a oração, ensina-lhes a pedir que o Reino de Deus viesse. Sim, o Reino de Deus era presente, mas também é algo futuro. O futuro Reino de Deus será algo diferente do que é agora.
Frisando que o Reino de Deus é futuro são os ensinos de Lc 22:18, “Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus”; “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no Teu Reino”(Lc 23:42).
Resumindo podemos afirmar que o Reino de Deus existia, de alguma forma, antes da vida terrena de Cristo. Também podemos afirmar que ele existe agora e existirá numa maneira mais gloriosa ainda no futuro. Mais importante, podemos afirmar: se você não faz parte dele agora, não fará parte dele no futuro. Esteja em Cristo já.

O Reino de Deus é Espiritual
Não há nada errado crer como o amilenarista que o Reino de Deus é espiritual. Certamente é espiritual! Quando Jesus ensinou que somente o regenerado poderia ver ou entrar no Reino de Deus, Ele ensinava que era espiritual (Jo 3:3-8). O erro do amilenarista é dizer que o Reino de Deus é somente espiritual.
Por ser espiritual, e por poder participar dele somente os que têm vida espiritual, é necessário nascer do Espírito. Você já nasceu do Espírito? Já reconheceu a sua pecaminosidade que te condena diante de Deus? Por favor, olhe a Jesus Cristo, o sacrifício idôneo que Deus deu para substituir o pecador! Arrependa-se e creia pela fé neste Salvador! Essa é a única maneira que verá e entrará no Seu Reino.

O Reino de Deus é Físico
Jesus Cristo, na instituição da Ceia do Senhor, pouco depois de Judas ter saído para O entregar, Jesus ensinou que Ele não beberia este fruto da vide “até aquele dia em que o beba novo” com eles no Reino de Deus. Como Jesus literal e fisicamente bebeu com eles naquele dia, beberá literalmente com eles e todos os Seus este fruto da vide no Reino do Seu Pai, ou seja, no Reino de Deus (Mt 26:29; Mc 14:25; Lc 22:18).
Alguns querem espiritualizar esse caso e dizer que o Reino de Deus é somente espiritual. Se forem consistentes com tal atitude eliminarão a verdade de um céu literal e um inferno real. Na passagem de Mateus 25:31-46, uma passagem distintamente escatológica, as ovelhas serão postas à Sua direita e herdarão o Reino, ou seja, a Vida Eterna. Os bodes serão postos à esquerda e apartados para a maldição, ou seja, para o fogo eterno. Se o Reino é apenas espiritual, também é o inferno. Mas o nosso Salvador literalmente foi ao céu e, como Ele foi, voltará para levar os Seus a estar junto com Ele (Jo 14:1-3). Os que não estarão preparados serão lançados no lago de fogo com o Satanás real (Ap. 20:10-15).

Aplicação
Não busque mera informação sobre o Reino de Deus somente para poder saber apenas a existência dele. Busque o próprio Reino de Deus. Sim, busque primeiro o Reino de Deus e terá o mais importante de tudo. Já faz parte dele? Devemos orar por este Reino, servir este Reino e buscar este Reino! Se estamos em Cristo, fazemos parte deste Reino agora! O que está fazendo para promover esse Reino? Jesus dirá a você um dia: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”, Mt :25.34 .



Autor: Pastor Calvin
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

POLÍTICOS NOS PÚLPITOS: A INSUPORTÁVEL INVASÃO !!!



Não é de hoje que a igreja brasileira vem se “prostituindo” com a política. Como uma prostituta de beira de estrada (desculpe a grosseria) muitas denominações se entregam a partidos políticos em troca de dinheiro para reformar seus templos ou financiar congressos, uma conferência ou outro evento qualquer. Isto é uma relação tão promíscua e absurda que certos pastores nem têm nenhum pudor em entregar seus púlpitos (e seu rebanho) a homens e mulheres ímpios – alguns até ateus – interessados em favores e regalias que contemplem suas denominações (o que basta!).
Na época que antecede as eleições começa a “farra do boi”. A casa de Deus em muitos lugares vira a casa da mãe Joana! Centenas de púlpitos se transformarão em palanque e tribunas eleitoreiras, onde a demagogia partidária tomará o lugar e a honra que deveriam ser dadas somente ao Senhor Jesus.
Sempre achei o fim da picada políticos invadirem os cultos e demais eventos evangélicos com aquelas máscaras de falsa simpatia e falsa generosidade, quando em seus corações o que eles vêem nem são pessoas, enxergam apenas mais eleitores, mais votos. Com uma mão pedem a bênção de Deus e com outra recebem a ajuda do capeta!
Mais horroroso ainda é a atitude patética dos pastores que lhes entregam os microfones em pleno culto, permitindo que tais homens ou mulheres cheios de segundas intenções ensaiem rápidos discursos em tom religioso, citem certos chavões bíblicos ou imitem os crentes com cumprimentos no bom, batido e besta evangeliquês do tipo “a paz do Senhor irmãos” – haja paciência para agüentar tanta teatralidade, tanta estupidez.
Outra coisa que acho o fim do fim da picada são os pastores que dividem o tempo entre o ministério pastoral e cargos políticos. Isto sim é um dos maiores disparates. Não adianta quererem dar exemplos de estadistas bíblicos, ou de Martin Luther King, etc., porque isto não cola pra mim! Na minha humilde opinião se o sujeito quer ser político, que dê adeus ao púlpito! Quer púlpito, dê adeus à política!... O quê, deputado e pastor? Senador e bispo? Vereador e apóstolo? Uma vírgula... Coração dividido, isto sim! Isto não rola e nem cola! Pra mim não! Jesus disse que não se pode servir a dois senhores e ponto final!
Entendo que é preciso que homens e mulheres tementes a Deus estejam em posições estratégicas, mas entendo também que há muitos líderes evangélicos que se corrompem e causam escândalos de proporções gigantescas, que mais atrasam do que adiantam para a causa do Evangelho. Atualmente há pastores, missionários, apóstolos, evangelistas, etc., que são analfabetos políticos, não entendem quase nada dos cargos que ocupam e que são colocados lá pelos membros de suas denominações, para obterem vantagens e favores para si mesmos e, quando muito, legislando em prol de suas igrejas ou criando projetos para batizar ruas com nomes de antepassados crentes ou praças da Bíblia – desculpe a ironia de novo. No geral vários políticos crentes são ilustres desconhecidos para as comunidades às quais deveriam servir. São celebridades anônimas para as pessoas de seus bairros e cidades, conhecidos tão somente nos quintais de suas igrejas.
Homens e mulheres honestos sabem que não conseguem conciliar estes dois jugos (dividir tempo entre púlpito e cargo político).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FIRMEZA NA DOUTRINA EM TEMPOS DE FRAQUEZA NA FÉ !!! (II Tm 1:6-14)


v.6 ==>Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos. v. 7 ==> Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. v.8 ==> Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso SENHOR, nem de mim, que sou prisioneiro Seu; antes participa das aflições do Evangelho segundo o poder de Deus, v.9 ==> Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; v.10 ==> E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo Evangelho; v.11 ==> Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios. v.12 ==> Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. v.13 ==> Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. v.14 ==> Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
Tem se notado uma certa superficialidade no cristianismo, as pessoas tem se aberto para ouvirem belas mensagens, freqüentarem igrejas, mas falta-lhes o compromisso com a Palavra e a intrepidez de realmente fazerem diferença no meio em que vivem.
As verdades do Evangelho tem sido maquiadas ou manipuladas. Em alguns ambientes, Jesus tem sido colocado como um mendigo, que se encontra batendo na porta dos corações, pedindo, por caridade, que as pessoas deixem-NO entrar. Tudo isso para poupar as pessoas de ouvirem que, na verdade, estão em rebeldia contra Deus.
A partir desse panorama, chega-se então a conclusão, que apesar do mundo estar aberto para as “igrejas (templo) ”, ele continua fechado para o verdadeiro compromisso com a mensagem de Cristo..
Este fato ocorria desde o apóstolo Paulo. Paulo sabia bem o que era sofrer por pregar as verdades do Evangelho de Cristo.
E vemos admoestações de Paulo a Timóteo que servem para que nossa vida seja digna do Evangelho que recebemos.
1)v.6 ==> Paulo diz que este dom deve ser reavivado. Este reavivar demonstra que o dom é comparado ao fogo. O prefixo em grego da palavra “reavivar” significa aumentar o fogo. Paulo então o exorta a soprar sobre esse fogo (dom), para que além de continuar aceso, inflame por inteiro.
A fidelidade a prática do Evangelho é que mantém o fogo do dom inflamado..
No v.7 , Paulo Justifica: Porque Deus não nos tem dado..... ; Jesus não fazia nenhum tipo de barganha ou concessao com respeito a verdade eterna.
Deus não precisa de agentes secretos. Devemos nos alinhar a frente da batalha e proclamarmos o que afirmam as Escrituras com respeito a Sã Doutrina.
"Que o Senhor nos livre de nos alinharmos com o mundo e seus conceitos, falhos, que na realidade são REBELIÃO contra Deus" !!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

O DEUS CRIADOR !!!



A Bíblia começa apresentando Deus como criador: "No princípio Deus criou os céus e a terra." (Gn.1.1). Ser criador do universo é um predicativo exclusivo do nosso Deus. Os ídolos que existem por aí não criaram nada. Pelo contrário, eles mesmos foram criados por alguém. Os diversos espíritos, que são cultuados em várias religiões, não criaram nada, a não ser problemas nas vidas de seus seguidores. Só o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o nosso Deus, é o Deus criador. Portanto, só ele é digno de ser adorado por todos os seres criados. Do primeiro capítulo de Gênesis, podemos extrair diversos ensinamentos sobre Deus e seu ato criador:

1 - O relato fala de um só Deus criando tudo. Isto anula a crença em vários deuses e a idéia de que cada um deles pudesse ter criado uma parte do universo.

2 - A criação foi realizada em seis dias. Daí entendemos que Deus tem um tempo determinado para efetuar suas obras. Existe o tempo de começar, o tempo de duração e o tempo de término ou consumação.

3 - Houve uma seqüência determinada para que a criação fosse acontecendo. Tudo foi surgindo na ordem certa. Imagine só, se Deus criasse primeiro os peixes para depois criar a água. Ele não fez assim. Existe uma lógica no que Deus faz. Não se trata da lógica humana, mas uma "lógica divina", que, às vezes, não entendemos, mas que está de acordo com os rígidos padrões do criador.

4 - Ele deu nomes para as coisas criadas : céu, terra, lua, estrela, dia, noite, etc. Isto nos mostra que o Senhor não é Deus de confusão. Ele é organizado. É necessário que cada coisa tenha seu nome e esteja no seu devido lugar afim de que uma coisa não seja confundida com outra. Isto é importante, principalmente para não confundirmos o que é santo com o que é profano.

5 - Deus viu que tudo o que ele fez era bom. Tudo que Deus faz é bom. Até mesmo os castigos sobre seus filhos têm objetivo purificador. Essa bondade foi a marca de Deus colocada na criação. Foi um pouco do caráter divino que marcou o universo. No entanto, essa marca foi manchada quando o homem pecou. Daí em diante, a terra passou a produzir espinhos e a produção da lavoura passou a ser trabalhosa.

Vemos portanto, que o relato da criação é semelhante à ação de um maestro que, no uso de sua habilidade e direção, vai fazendo surgir uma grande variedade de sons que vão se combinando na mais linda harmonia. Por quê Deus criou o universo? Para que o próprio Deus fosse honrado, glorificado e louvado por suas criaturas. Vamos pois buscar a harmonia com o criador e viver para a sua honra. "Todo ser que respira louve ao Senhor". Aleluia! (Sl.150.6).


AUTOR: Anísio R. de Andrade

terça-feira, 11 de maio de 2010

OS DOIS PARACLETOS !!!


Uma das palavras mais ricamente carregadas de significado é "PARAKALEO" (de para, "ao lado",como em linha paralela, e kaleo, "chamar"). Nas vezes em que ela ocorre, é traduzida por exortar, confortar, consolar, encorajar, implorar e pedir, porque nenhuma outra palavra de nossa língua poderia conter a gama de significados. As três traduções mais comuns para o substantivo "PARAKLESIS" são: consolo, encorajamento e exortação.

Paracletos ( Parakletos)

Parakletos ocorre quatro vezes no Discurso do Cenáculo (Jo 13 até Jo 17), e uma vez em I Jo. Em I Jo 2:1, o apóstolo pede que os leitores não pequem. Mas como uma pessoa realista, ele sabe que até os crentes mais devotos estão sujeitos ao fracasso e pecado. Desta forma, ele acrescenta uma palavra de encorajamento. "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação (sacrifício que satisfaz a Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (I Jo 2:1-2).

A tradução para "Advogado" vem da palavra "Advocatus". É bem parecida com a palavra grega, tanto na origem quanto no significado. A parte principal da palavra (vocatus) significa "chamado", assim como a parte "kletos" de Paracleto. Ao invés de "para" ("ao lado"), a palavra latina chama alguém "a" ("ad") seu lado para ajudar. Os significados são bem semelhantes. Um advogado é alguém que pega a sua causa.

Visto que nós, cristãos, não podemos alegar os méritos de nosso "caráter" perante o Trono de Deus (não temos nenhum!), Cristo se achega a Ele com Seus próprios méritos, os méritos de Seu sacrifício no Calvário, para que nos apropriemos pela fé.

Outro Paracleto (Jo 14:16)

Enquanto o Salvador esteve aqui na Terra, os discípulos podiam chamá-LO num canto a qualquer minuto para obter uma resposta a uma pergunta ou para ter um problema resolvido. Mas, no Discurso do Cenáculo, Ele os estava preparando para quando Ele não estivesse presente pessoalmente. Sim , Ele estaria à direita de Deus, defendendo suas causas e necessidades, mas Ele deixaria alguém mais na Terra para quem eles (e nós) pudéssemos recorrer, Seu representante pessoal na Terra, o Espírito Santo.

Em Jo 14:16-17, nosso Senhor fez esta promessa: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador (Parakletos), a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê, nem O conhece; vós O conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós". Ele estava predizendo o Pentecostes, quando o Espírito viria de uma forma singular e nova que os santos do Antigo Testamento não puderam experimentar.

Vale a pena notar que Jesus chama o Espírito Santo de outro "Paracleto" (allos, um outro do mesmo tipo"). Ele é como Jesus !

A URGÊNCIA DA MISSÃO MUNDIAL !!!


"E os pagãos da África?" era a pergunta preferida dirigida aos perplexos crentes. Esta pergunta continha um toque racista que sugeria algum tipo de qualidade inferior ou infantil dos africanos que os fazia parecer que necessitavam de proteção. Ela está um pouco desatualizada atualmente porque muitas partes da África são mais cristãs que muitas partes da Europa e da América do Norte.

Mas o assunto permanece. Deus julgará pessoas que nunca ouviram sobre a Salvação em Cristo? Ele condenará os adeptos sinceros de outras religiões?

Deus é Justo:

Quando abordamos este assunto, devemos nos lembrar que Deus é justo no caráter e tratamento com as pessoas (Gn 18:25; Jó 34:12). Quando chegamos no final das evidências disponíveis e de nossa habilidade de raciocinar em cima daquela evidência, podemos confiar que Deus é justo no tratamento com as pessoas.

Afinal, a Bíblia diz que Deus "estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça" (At 17:31). A Bíblia também afirma que ninguém é ignorante a respeito da existência de Deus e da natureza básica por causa da revelação geral de Deus através da criação (Sl 19:1-4; Rm 1:19-20). As Escrituras, de fato, sugerem que o julgamento de deus leva em consideração até que ponto a pessoa teve revelação durante sua vida (Mt 11:21-24; Lc 12:47-48; Hb 2:2-3).

O mais importante é que o julgamento de Deus está baseado no perdão que as pessoas obtiveram, e não no conhecimento que elas têm de Deus e qual a religião que professaram. As pessoas são separadas de Deus por causa do pecado, e não geográfica ou teologicamente.

Nossa Responsabilidade Missionária:

A próxima pergunta é: "Deus providenciou que a mensagem de perdão através da morte de Cristo se espalhasse pelo Globo Terrestre?" Sim, Ele providenciou. Jesus comissionou Seus discípulos para que iniciassem a tarefa de evangelizar o mundo (Mt 28: 19-20) precisamente para que todos na Terra tivessem a oportunidade de conhecer o perdão do pecado (I Tm 4:2; I Pe 3:9). Por causa do crescimento da Igreja de Cristo num verdadeiro corpo mundial e porque a população mundial atual contém uma percentagem significativa de todasa s pessoas que já viveram na Terra, a responsabilidade missionária da Igreja no início do terceiro milênio é singular e muito grande.

Esta responsabilidade de compartilhar as boas novas do perdão dos pecados através da morte de Jesus na cruz não é tarefa exclusiva dos missionários "profissionais". Todos os que são discípulos de Jesus têm esta missão. A Igreja atual tem pessoas e meios de alcançar a população mundial como Evangelho da Graça. A expectativa de Deus de que levemos o Evangelho a cada criatura pode ser obedecida atualmente mais do que em qualquer outra época passada. Se Deus deu a responsabilidade missionária aos discípulos de Jesus, Ele não deve ser culpado se o Evangelho não se espalhar tão rapidamente quando deveria.

O PROFETA NAUM !!!


Naum foi um profeta que se envolveu profundamente com as questões emocionais do seu povo. A poderosa nação da Assíria, temida por sua brutalidade marchava implacavelmente para assumir o controle do Egito. Muitas nações menores, como Judá e Israel, estavam em seu caminho. Para garantir seu sucesso, a máquina militar assíria havia inventado novas técnicas de conquista e tortura que haviam deixado o mundo atordoado. A força bruta dos assírios já havia conquistado a terra de Israel e anexado o seu território (II Re 17:5-6,24), espalhandfo destruição entre as cidades de Judá (II Re 18:13) e, em 701 a.C, num piscar de olhos, vindo para conquistar Jerusalém (II Re 18:14--19:36). Agora, em meados do século VII a. C, a Assíria está mais forte que nunca.

A amarga profecia de Naum contra Nínive, capital da Assíria, permitiu que o povo desse vazão aos seus sentimentos de ódio contra o seu mais temido opositor. Mas Naum também ofereceu ao povo a satisfação de saber que o juízo de Deus em favor do Seu povo era certo e que, com isso, eles poderiam se sentir confortados.

A clara descrição profética de Naum sobre a queda de Nínive (caps. 2-3) retrata o que a Assíria fez a inúmeras cidades fortificadas por mais de dois séculos. O quadro salta da página escrita: os escudos dos homens ficam vermelhos de sangue (Na 2:3); carruagens cruzam a cidade em alta velocidade (Na 2:3-4; Na 3:2); os defensores se preparam para o cerco (Na 3:14) e se apressam em chegar aos muros (Na 2:5), mas se assustam e buscam refúgio (Na 3:11); as fortificações são queimadas (na 3:13,15); inúmeras pessoas são mortas (Na 3:3); mulheres são deixadas para trás, gemendo (Na 2:7), e os homens importantes são aprisionados (Na 3:10); o inimigo toma o espólio (Na 2:9), e, então, a cidade é abandonada em "vacuidade" (vazia), desolação, ruína!" (Na 2:10). Registros babilônicos, antigos historiadores gregos (Deodoro e Xenofonte) me resultados de escavações arqueológicas confirmam que Nínive caiu exatamente do modo previsto por Naum.

Séculos depois, o apóstolo Paulo resgata a profecia de Naum sobre um mensageiro de paz que traria boas-novas de vitória numa batalha (Na 1:15) para descrever a obra dos missionários cristãos que levam o Evangelho da Paz a um mundo necessitado. "Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Rm 10:15).

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PROPAGANDA POLÍTICA NAS IGREJAS É CRIME: DENUNCIE !!!


Caro amigo,
Estamos bem próximos das eleições, e como você já deve saber, algumas igrejas evangélicas (e também católicas ou de outras vertentes) têm como costume ceder o púlpito para candidatos discursarem. Toda véspera de eleição é comum ver o altar se transformar em palanque e as portas dos templos se abrindo para toda classe de charlatanismo.
Acontece que esta prática, além de medíocre, também é criminosa. Segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral, fica proibida toda e qualquer propaganda eleitoral dentro de templo. A lei entende que os templos são espaços de acesso comum e não devem ser usados como palanques eleitorais.
Art. 13. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados (Lei nº 9.504/97, art. 37, caput).
§ 1º Quem veicular propaganda em desacordo com o disposto no caput será notificado para, no prazo de 48 horas, removê-la e restaurar o bem, sob pena de multa no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) a R$8.000,00 (oito mil reais), ou defender-se (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 1º).
§ 2º Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os assim definidos pelo Código Civil e também aqueles a que a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.
§ 3º Nas árvores e jardins localizados em áreas públicas, não é permitida a colocação de propaganda eleitoral, mesmo que não lhes cause dano.
§ 4º É permitida a colocação de bonecos e de cartazes móveis ao longo das vias públicas, desde que não dificulte o bom andamento do trânsito (Resolução nº 22.243, de 8.6.2006).
§ 5º A vedação do caput se aplica também aos tapumes de obras ou prédios públicos.
§ 6º Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda eleitoral ficará a critério da Mesa Diretora (Lei nº 9.504/97, art. 37, § 3º).
Sendo assim, se você notar que estão usando sua igreja como curral eleitoral, DENUNCIE. Precisamos dar um basta nessa politicagem dentro dos templos. Igreja é lugar de louvar a Deus!
Distribuir santinhos, fazer o púlpito de palanque eleitoral e colocar cabresto no eleitor é uma atitude criminosa.
Para denunciar a politicagem na sua igreja, basta procurar a delegacia ou o cartório eleitoral.
Vamos acabar com essa palhaçada!
Autor: Leonardo Gonçalves

Fonte: Púlpito Cristão

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PRATICANDO O AMOR !!!




Falar de amor, no meio evangélico, é algo extremamente comum. Não há púlpito e nem pregador que não gaste boa parte de seu tempo de exposição da Palavra falando sobre amor. Mesmo dentre os escritores bíblicos, esse tema é bastante recorrente. O próprio Jesus, ao ministrar na Terra, falou e praticou o amor de forma insistente. A Bíblia, por sinal, é um manual de amor. O problema é compreendê-lo e praticá-lo em sua forma mais sincera e próxima àquilo que o Pai de nós espera. Nosso “discurso” acerca do amor é, por vezes, romantizado e verbalizado de forma a torná-lo algo etéreo, subjetivo, desprovido de comprovação prática. O grande apelo deste estudo é fazer com quê coloquemos na prática do nosso dia a dia expressões de amor que rompam os limites da teorização, da teologização e adotem um caráter próximo da nossa realidade, que seja a nossa verdade cotidiana.
Contexto :
As três ocasiões mencionadas nos textos de base deste estudo refletem momentos de Jesus em pleno ministério. A Parábola do Bom Samaritano é contada pelo Mestre já na fase final de Seu ministério, estando Ele a caminho entre Jericó e Jerusalém. A cura da mulher hemorrágica (como a maioria dos milagres de Jesus) acontece um pouco antes, nas proximidades do Mar da Galiléia. Já o ensino acerca do perdão é parte de um dos discursos de Jesus em Cafarnaum. Há algo em comum nas três ocasiões mencionadas: Jesus já ensinou muito, já pregou diversas vezes, já curou e realizou maravilhas que O fizeram muito conhecido. Multidões caminhavam dias e dias para encontrá-Lo, ouvir Seus discursos e oferecer suas enfermidades para que fossem curados. O milagre também está presente neste contexto: Jesus segue curando e realizando maravilhas com o objetivo de fazer-Se conhecido como Messias e de demonstrar, na prática, o Seu grandioso e perfeito amor. Parece-nos, inclusive, que os milagres que Jesus realizou são, em primeira instância, expressões de amor de um Mestre profundamente comprometido com as necessidades e mazelas de um povo pobre e desamparado. Jesus cura para ser visto como Messias? Sim! Mas, primordialmente, porque AMA aquela gente e deseja fazer o bem a elas. E em nosso caso? O quê fazemos, de prático para demonstrar nosso amor? Proponho TRÊS palavras, relacionadas aos textos-base, para serem inseridas em nosso dia-a-dia, de forma a praticar o nosso amor.
Ensino :
1) O bom samaritano demonstra CUIDADO com o próximo.
• Esta é a verdade contida na parábola do bom-samaritano. O amor pela pessoa vítima dos ladrões foi exercido por aquele que cuidou dele.
• Pessoas necessitam de cuidados especiais e uma das maneiras de colocarmos nosso amor em prática e cuidando de suas necessidades.
• O socorro a todas as formas de necessitados é missão dos cristãos, pois se amarmos como Cristo ordenou, cuidaremos delas com o mesmo amor com que Ele cuidou de nós.
• O amor que Jesus menciona nessa parábola é altruísta, pois não pressupõe nenhuma recompensa; é liberal, pois exige sacrifício daquele que se dispõe a amar e é impessoal, pois não está direcionado a alguém que se conheça, com quem se tenha algum tipo de relação.
2) A mulher hemorrágica obteve a ATENÇÃO de Jesus.
• Todas as pessoas necessitam de atenção. Queremos ser ouvidos, ter nossas necessidades conhecidas, ter com quem compartilhar nossas idéias, experiências e mazelas.
• A principal lição da história da mulher hemorrágica é que Jesus, o homem mais importante da História, interrompeu sua agenda para dar atenção a alguém que não era importante pra ninguém.
• Nem mesmo a mulher se sentiu digna da atenção do Mestre: ela tentou obter dEle a cura sem que Ele percebesse. Ela não queria incomodá-Lo, mas Jesus a amou. E o amor de Jesus, neste caso, se materializou não apenas através do milagre, mas da atenção que Ele dispensou a ela.
• Precisamos aprender a dar mais atenção a pessoas e menos atenção a “coisas” ou projetos pessoais. Nossa agenda vive abarrotada de compromissos pessoais que acabam por inviabilizar a demonstração do nosso amor através da atenção.
3) O ensino a Pedro demonstra a necessidade do PERDÃO.
• O perdão não é algo naturalmente afeto ao ser humano. Nossa carne sempre pende para a vingança, de sorte que perdoar passa a ser uma atitude que demanda decisão. Essa decisão de perdoar materializa o nosso amor.
• O “natural” de quem conhece a Jesus ir “na contra-mão” da carne e perdoar. E, diferente do que pensava Pedro, perdoar indefinidamente, quantas vezes for necessário, da mesma forma que Jesus perdoou.
• Se consideramos a parábola proposta a Pedro no texto, entenderemos que, tendo recebido tamanho perdão de Deus, não somos dignos, não temos o direito de negar perdão a quem quer que seja. Nem mesmo aos nossos inimigos.
Painel :
• Das práticas mencionadas, qual é a que você tem maior dificuldade em praticar no seu dia-a-dia?
• O que é mais fácil: DIZER “eu te amo!” ou demonstrar isso em gesto?
Conclusão :
Qualquer um é capaz de dizer que ama. Somos chamados a fazer algo mais do que isso e demonstrar, na prática, que amamos como Jesus amou. Difícil? Sem dúvida é, mas esse é o principal ensino dEle.

CITAÇÕES BÍBLICAS ÚTEIS NESTE ESTUDO

“Se me amais, guardai os meus mandamentos.” (Jo.14:15)
“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós,
e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.” (1Jo.4:10)
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mt.5:44-46)
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”(Ef.4:1-2)
“Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;” (1Pe.1:22)